香港验血qbaobeiGLU14.4FRU436UREA5.2C

你看下宇了喜欢的音乐 - 歌单 - 网易云音乐
你看下宇了喜欢的音乐
播放:876次
网易云音乐多端下载
同步歌单,随时畅听320k好音乐
网易公司版权所有(C)杭州乐读科技有限公司运营:
举报邮箱:违法和不良信息举报电话:3-20394你好啊我的心上人喜欢的音乐 - 歌单 - 网易云音乐
你好啊我的心上人喜欢的音乐
播放:2024次
网易云音乐多端下载
同步歌单,随时畅听320k好音乐
网易公司版权所有(C)杭州乐读科技有限公司运营:
举报邮箱:违法和不良信息举报电话:3-20394Floristic diversity of Rubiaceae on the Serra da Fumaca - Mountains complex of Jacobina, Bahia, Brazil (PDF Download Available)
74 ReferencesSee all >8 Figures
21.02Universidade Federal do Sul da BahiaAbstractThis paper is a survey of Rubiaceae species found in the Serra da Fuma?a -
Mountains Complex of Jacobina, Bahia. In the period of Juny/2011 until August/2012 were
taken monthly from botanical material along trails and in the forest contemplating all vegetation
types in the area. We recorded 36 species in 20 genera. The most representative in number of species
were Borreria G.Mey. (5 spp.), Diodella Small,
Mitracarpus Zucc. ex Schult. & Schult.f. and
Psychotria L. (3 spp. each), followed by Coccocypselum
P.Browne, Declieuxia Kunth, Palicourea Aubl.,
Perama Aubl., Richardia L. and Staelia Cham.
& Schltdl. (2 spp. each). The other genera were represented only by one species:
Cordiera elliptica (Cham.) Kuntze, Coutarea hexandra
(Jacq.) K.Schum., Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum.,
Genipa americana L. Guettarda sericea Müll.Arg.,
Malanea macrophylla Bartl. ex Griseb., Manettia cordifolia Mart.,
Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult., Sabicea
grisea Cham. & Schltdl. and Tocoyena formosa (Cham. &
Schltdl.) K.Schum.). Two endemic species were recorded, one of the Chapada Diamantina
(Perama harleyi J.H.Kirkbr. & Steyerm.) and one of caatinga
(Guettarda sericea Müll Arg.). Psychotria
jambosioides Schltdl. and P. mapourioides DC. were recorded for the first
time to the Espinha?o Range, both known only from the Atlantic coast. Identification key to
the species, descriptions, illustrations and information on the geographical distribution of species
and phenological data are displayed.Hide publication data in PortugueseDiversidade florística de Rubiaceae na Serra da Fuma?a – complexo de Serras da Jacobina, Bahia, BrasilAbstractEste trabalho consiste no levantamento das espécies de Rubiaceae encontradas na Serra da Fuma?a - complexo de Serras da Jacobina, Bahia. No período de junho de 2011 a agosto de 2012 foram realizadas coletas mensais de material bot?nico ao longo de trilhas e no interior da floresta contemplando todas as fitofisionomias existentes na área. Foram registradas 36 espécies distribuídas em 20 gêneros. Os gêneros mais representativos em número de espécies foram Borreria G.Mey. (5 spp.), Diodella Small, Mitracarpus Zucc. exSchult. & Schult.f. e Psychotria L. (3 spp. cada), seguidas porCoccocypselum P.Browne, Declieuxia Kunth,Palicourea Aubl., Perama Aubl., Richardia L. eStaelia Cham. & Schltdl. (2 spp. cada). Os demais gêneros foram representandos por apenas uma espécie cada: Cordiera elliptica(Cham.) Kuntze, Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum.,Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum., Genipa americana L., Guettarda sericea Müll. Arg., Malanea macrophylla Bartl. ex Griseb., Manettia cordifolia Mart.,Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult., Sabicea grisea Cham. & Schltdl., Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. Foram registradas duas espécies endêmicas, uma da Chapada Diamantina (Perama harleyi J.H.Kirkbr. & Steyerm.) e outra da caatinga (Guettarda sericea Müll.Arg.). Psychotria jambosioides Schltdl. e P. mapourioides DC. foram registradas pela primeira vez para a Cadeia do Espinha?o, ambas conhecidas apenas da Mata Atl?ntica litor?nea. Chave de identifica??o para as espécies, descri??es, ilustra??es e informa??es sobre a distribui??o geográfica das espécies e dados fenológicos s?o apresentados.Discover the world's research14+ million members100+ million publications700k+ research projectsFigures
http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bn
http://www.biotaneotropica.org.brBiota Neotrop., vol. 13, no. 3Diversidade florística de Rubiaceae na Serra da Fuma?a – complexo
de Serras da Jacobina, Bahia, Brasil*Luzicléia Araújo Sousa1,3, Hortensia Pousada Bautista1 & Jomar Gomes Jardim1,21Programa de Pós-gradua??o em Biodiversidade Vegetal, Departamento de Educa??o,
Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Rua do Gangorra, 503, CEP ,
Paulo Afonso, BA, Brasil. http://www.uneb.br/ppgbveg 2Departamento Bot?nica, Ecologia e Zoologia, Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, CEP , Natal, RN, Brasil. http://www.cb.ufrn.br/dbez/dbez.htm 3Autor para correspondência: Luzicléia Araújo Sousa, e-mail:
*Parte da disserta??o da primeira autora.SOUSA, L.A., BAUTISTA, H.P. & JARDIM, J.G. Floristic diversity of Rubiaceae on the Serra da Fuma?a - Mountains complex of Jacobina, Bahia, Brazil. Biota Neotrop. 13(3): http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/en/abstract?inventory+bnAbstract: This paper is a survey of Rubiaceae species found in the Serra da Fuma?a - Mountains Complex of Jacobina, Bahia. In the period of Juny/2011 until August/2012 were taken monthly from botanical material along trails and in the forest contemplating all vegetation types in the area. We recorded 36 species in 20 genera. The most representative in number of species were Borreria G.Mey. (5 spp.), Diodella Small, Mitracarpus Zucc. ex Schult. & Schult.f. and Psychotria L. (3 spp. each), followed by Coccocypselum P.Browne, Declieuxia Kunth, Palicourea Aubl., Perama Aubl., Richardia L. and Staelia Cham. & Schltdl. (2 spp. each). The other genera were represented only by one species: Cordiera elliptica (Cham.) Kuntze, Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum., Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum., Genipa americana L. Guettarda sericea Müll.Arg., Malanea macrophylla Bartl. ex Griseb., Manettia cordifolia Mart., Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult., Sabicea grisea Cham. & Schltdl. and Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum.). Two endemic species were recorded, one of the Chapada Diamantina (Perama harleyi J.H.Kirkbr. & Steyerm.) and one of caatinga (Guettarda sericea Müll Arg.). Psychotria jambosioides Schltdl. and P. mapourioides DC. were recorded for
the ?rst time to the
Espinha?o Range, both known only from the Atlantic coast. Identi?cation key to the species, descriptions, illustrations and information on the geographical distribution of species and phenological data are displayed.Keywords: taxonomy, caatinga, campo rupestre, seasonal forest, Chapada Diamantina.SOUSA, L.A., BAUTISTA, H.P. & JARDIM, J.G. Diversidade florística de Rubiaceae na Serra da Fuma?a - complexo de Serras da Jacobina, Bahia, Brasil. Biota Neotrop. 13(3): http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bnResumo:
trabalho consiste
levantamento das
de Rubiaceae
encontradas na
da Fuma?a - complexo de Serras da Jacobina, Bahia. No período de junho de 2011 a agosto de 2012 foram realizadas coletas mensais de material bot?nico ao longo de trilhas e no interior da ?oresta contemplando todas as ?to?sionomias existentes na área. Foram registradas 36 espécies distribuídas em 20 gêneros. Os gêneros mais representativos em número de espécies foram Borreria G.Mey. (5 spp.), Diodella Small, Mitracarpus Zucc. ex Schult. & Schult.f. e Psychotria L. (3 spp. cada), seguidas por Coccocypselum P.Browne, Declieuxia Kunth, Palicourea Aubl., Perama Aubl., Richardia L. e Staelia Cham.
& Schltdl. (2 spp.
Os demais gêneros foram representandos por apenas uma espécie cada: Cordiera elliptica (Cham.) Kuntze, Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum., Emmeorhiza umbellata (Spreng.) K.Schum., Genipa americana L., Guettarda sericea Müll.Arg., Malanea macrophylla Bartl. ex Griseb., Manettia cordifolia Mart., Posoqueria latifolia (Rudge) Roem. & Schult., Sabicea grisea Cham. & Schltdl., Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K.Schum. Foram registradas duas espécies endêmicas, uma da Chapada Diamantina (Perama harleyi J.H.Kirkbr. & Steyerm.) e outra da caatinga (Guettarda sericea Müll.Arg.). Psychotria jambosioides Schltdl. e P. mapourioides DC. foram registradas pela primeira vez para a Cadeia do Espinha?o, ambas conhecidas apenas da Mata Atl?ntica litor?nea. Chave de identi?ca??o para as espécies, descri??es, ilustra??es e informa??es sobre a distribui??o geográ?ca das espécies e dados fenológicos s?o apresentados.Palavras-chave: taxonomia, caatinga, campo rupestre, ?oresta estacional, Chapada Diamantina.
290Sousa, L.A. et al.http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bnBiota Neotrop., vol. 13, no. 3com temperatura
índices pluviométricos acima de
477,6 mm/ano, com dois períodos chuvosos distintos
de outubro a abril (Vale 2005). As serras da Jacobina s?o constituídas principalmente por ?litos, xistos e quartzitos, havendo ocorrência de minérios como esmeralda e ouro (Santana et al. 1995). Os solos no município de Pindoba?u
s?o compostos por latossolos distró?cos, argilossolos distró?cos ou eutró?cos e neossolos litólicos distró?cos. O relevo mais proeminente é o serrano, cortado pelos rios Itapicuru-A?u, Aipim e Capivara e seus riachos tributários (Companhia... 2005).2.
Coleta dos dadosA coleta
ocorreu através de expedi??es
à área de
no período
agosto 2012. As coletas e observa??o do material bot?nico foram efetuadas ao longo de
interior da ?oresta
contemplando
as ?to?sionomias existentes na área, explorando-se ao máximo as áreas com
?to?sionomias
distintas. Adicionalmente,
realizados registros fotográ?cos, anota??es de dados dos ambientes e hábitats, e ?ores/frutos
conservados em
álcool a 70%
análise posterior. Os espécimes resultantes das
coletas foram processados seguindo técnicas usuais como as descritas por Mori et al. (1989). As exsicatas foram incorporadas ao acervo do (HUNEB cole??o Senhor do Bon?m), e duplicatas foram enviadas por ordem de prioridade, aos herbários HUNEB - Paulo Afonso, HRB, RB e UFRN.As
identifica??es
foram realizadas
auxílio de
chaves analíticas
consulta à
literatura especializada
(ie.: Prado 1987, dados n?o publicados, Macias 1988, dados n?o publicados, Zappi & Stannard
Mamede 2002,
Sales 2004, Delprete 2010a,
c, Jung-Menda?olli
2007, Taylor et al.
2007, Souza et al. 2010, Delprete & Cortés-B. 2006, Cabral et al. 2011), ou por compara??o
espécimes
previamente identi?cadas
por especialistas nos acervos dos herbários ALCB, BAH, CEPEC, HRB, HUEFS e HUNEB (acr?nimos de acordo com Thiers 2012). Dados sobre a distribui??o geográ?ca e fenofases das espécies foram obtidos com base na literatura e nas etiquetas dos espécimes analisados. Os nomes de autores est?o abreviados de acordo com Brummitt & Powell (1992). A terminologia geral adotada nas descri??es está de acordo com Harris & Harris (2001) e Radford et al. (1974), a nomenclatura das estípulas foi baseada em Robbrecht (1988) e a nomenclatura da vena??o das folhas baseada em LAWG (Leaf... 1999). As ilustra??es foram elaboradas com o auxílio de estereomicroscópio Medilux MDL-F e processadas através do programa Adobe Photoshop CS4. Os mapas foram elaborados com os programas ArcView, vers?o 10.0 e AutoCAD, vers?o 17.1.Resultados e Discuss?oAs Rubiaceae foram representadas na Serra da Fuma?a por 36 espécies e 20 gêneros (Figuras 3, 4, 5, 6, 7 e 8). Os gêneros mais diversos foram Borreria G.Mey. (5 spp.), Diodella Small, Mitracarpus Zucc. ex Schult. & Schult.f. e Psychotria L. (3 spp. cada), seguidos por Coccocypselum P.Browne, Declieuxia Kunth, Palicourea Aubl., Perama
Richardia L. e Staelia
Cham. & Schltdl. (2 spp. cada). Os demais gêneros, Cordiera A.Rich. ex DC., Coutarea Aubl., Emmeorhiza Pohl ex Endl., Genipa L., Guettarda L., Malanea Aubl., Manettia Mutis ex L., Posoqueria Aubl., Sabicea Aubl., Tocoyena Aubl., apresentaram apenas uma espécie cada.Quanto ao hábito, predominaram as espécies herbáceas (Figura 2), geralmente associadas a áreas abertas de caatinga e campo rupestre, ou ao subosque da ?oresta. O domínio das espécies herbáceas se deve possivelmente à diversidade da tribo Spermacoceae que representa a maioria das espécies. De acordo com Cabral & Bacigalupo (1999), esse grupo tem o Brasil como maior centro de diversidade na América.Introdu??oRubiaceae inclui 620 gêneros e 13.200 espécies (Govaerts et al. 2012), apresenta distribui??o cosmopolita sendo mais diversa na regi?o tropical (Andersson 1992, Maldonado 2005, Delprete & Jardim 2012). Para a regi?o Neotropical s?o citadas 5.000 espécies em 217 gêneros (Delprete et al. 2004).No Brasil, a família é signi?cativamente diversa sendo a quinta maior entre as angiospermas com 1.380 espécies em 119 gêneros com representantes em todos os domínios ?togeográ?cos (Barbosa et al. 2012). Tratamentos ?orísticos para a família têm sido realizados em várias regi?es do Brasil, sendo os pioneiros e mais completos aqueles publicados na Flora Brasiliensis por Müller (1881) e Schumann (1888). Trabalhos mais recentes incluem revis?es de alguns gêneros (ie.:
n?o publicados,
Macias 1988,
dados n?o publicados, Germano Filho 1999, Souza et al. 2010), e ?oras regionais (ie.:
Costa & Mamede 2002, Zappi et al. 2003, Delprete et al. , Campos et al. 2006, Delprete & Cortés-B. 2006, Jung-Menda?olli 2007, Taylor et al. 2007, Delprete 2010a, b, c).Na regi?o Nordeste do Brasil, destacam-se os trabalhos sobre ?oras regionais, alguns destes somando a descri??o de novas espécies (ie.: Zappi & Stannard 1995, Zappi 1998, Barbosa & Zappi 2002, Zappi et al. 2003, Souza & Sales 2004, Pereira & Barbosa 2004, 2006, Melo & Barbosa 2007, Jardim & Zappi 2008a, b, c, Cabral et al. 2011). A família é bem representada na regi?o com 391 espécies que incluem 76 gêneros. O estado da Bahia é o segundo mais diverso da família no país com 318 espécies e 67 gêneros (Barbosa et al. 2012).A Chapada Diamantina representa a por??o baiana dentro do complexo de
Espinha?o e
apresenta alta diversidade de
(Harley 1995,
Zappi 2008). Essas
áreas encontram-se divididas
serras, entre
Serras da Jacobina que integram a borda oriental da Chapada Diamantina (Giulietti et al. 1997). Além da riqueza de espécies, as ?orestas dessas regi?es variam consideravelmente em composi??o e estrutura, como resposta às condi??es geo-climáticas, muitas
vezes resultando
em uma grande heterogeneidade de ?to?sionomias em áreas ?orestais relativamente pequenas (ie.: Giulietti & Pirani 1988, Harley 1995, Zappi et al. 2003, Zappi 2008).Com base no exposto acima, o presente estudo teve como objetivos investigar a diversidade ?orística das Rubiaceae na Serra da Fuma?a, contribuir para o conhecimento da ?ora local e regional, bem como, subsidiar estudos com a família e auxiliar futuras a??es para a conserva??o da área.Material e Métodos1.
?rea de estudoA Serra da Fuma?a corresponde a uma das Serras da Jacobina (Figura 1), a qual integra a por??o Norte da Chapada Diamantina (Giulietti et al.
Está situada
na Ecorregi?o da
Depress?o Sertaneja Meridional do bioma Caatinga, localizado no município de Pindoba?u,
sendo delimitada pelas coordenadas
10° 38’ 54’’ a 10° 40’
e 40° 19’ 42’’
40° 22’ 46’’ W, entre
400 e 1050 m de altitude (Companhia... 2005). As Serras da Jacobina estendem-se por 200 Km no sentido norte e sul, com 15-25 km de largura e altitude
de até 1.300 m, na por??o norte do estado da Bahia (Milesi et al. 2002, Mascarenhas et al. 1998). ? uma das áreas identi?cada pelo projeto de Conserva??o e Utiliza??o da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO), como de import?ncia biológica extremamente alta (Giulietti et al. 2006). A vegeta??o do município foi caracterizada como de contato Cerrado-Floresta Estacional e Cerrado-Caatinga (Companhia... 2005). Apresenta clima úmido a subúmido,
291Rubiaceae na Serra da Fuma?a, Bahia, Brasilhttp://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bn
http://www.biotaneotropica.org.brBiota Neotrop., vol. 13, no. 3Figura 1. Mapa de localiza??o da
estudo. A - Localiza??o da Serra Geral
do Espinha?o
com destaque
para o Complexo de Serras
da Jacobina. B - Localiza??o da Serra da Fuma?a, Pindoba?u, Bahia. C - Carta topográ?ca da Serra da Fuma?a com as curvas de nível e detalhes dos pontos de coleta.Figure 1. Location map of the study area. A - Location of the Serra Geral do Espinha?o, featured the Mountains complex of Jacobina. B - Location of the Serra da Fuma?a, Pindoba?u, Bahia. C - Letter topographic of the Serra da Fuma?a with the contours and details of collection points.
292Sousa, L.A. et al.http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bnBiota Neotrop., vol. 13, no. 3As áreas com ?to?sionomias de cerrado situadas acima de 600 m de altitude se destacaram quanto ao número de espécies (41%) do total, seguidas por áreas de caatinga na base da serra, abaixo de 500 m, com 32% das espécies. As áreas com ?oresta de galeria abaixo de 500 m de altitude e a ?oresta estacional acima de 800 m somaram 27% das espécies.Perama harleyi J.H.Kirkbr. &
Steyerm. é
endêmica da
Bahia e conhecida apenas para a Chapada Diamantina, enquanto que Guettarda sericea Müll.Arg., apenas para
de caatinga
do nordeste brasileiro. Já Psychotria jambosioides Schltdl. é endêmica da Mata Atl?ntica, ocorrendo apenas na Bahia e no Espírito Santo, onde era conhecida até ent?o apenas nas ?orestas litor?neas, incluindo a restinga. Psychotria mapourioides DC., possui distribui??o ampla (Amaz?nia e Mata Atl?ntica). Estas duas últimas espécies constituem novos
Espinha?o.
Giulietti & Pirani (1988) destacaram
algumas espécies originárias da
Cadeia do Espinha?o, podem ser encontradas nas restingas ao longo da costa atl?ntica brasileira.Chave para identi?ca??o das espécies de Rubiaceae encontradas na Serra da Fuma?a, Pindoba?u, Bahia1. ?rvores ou arbustos.2. Estípulas bipartidas, se inteiras, espatuladas ou ovadas.3. Estípulas decíduas, inteiras, espatuladas a ovadas, ápice arredon-dado a obtuso .................................... 30. Psychotria mapourioides 3’. Estípulas persistentes, bí?das, ápice agudo.4. Folhas com vena??o secundária inconspí pedúnculo espesso, branco ou lilás .................................... 29. Psychotria jambosioides4’.
vena??o secundá pedúnculo
delgado, amarelo ou vermelho.5. Folhas com 60-130 mm compr., pubescent corola externamente pubescente ........... 24. Palicourea marcgravii5’.
(65-)120-180
mm compr., glabras
corola externamente glabra ................... 23. Palicourea guianensis2’. Estípulas inteiras, triangulares ou lineares.6. Ramos sem lenticelas visí fruto bacáceo ou esquizocárpico.7. Estípulas
folhas pseudoverticiladas por apresentar braqui- frutos esquizocarpos ............10. Declieuxia aspalathoides7’. Estípulas
folhas opostas sem braquiblastos, frutos bacáceos.8.
foliar com
(18-)30-83
mm compr.; flores diclinas, tubo da corola com 5-8
mm compr.; frutos com
5-14 × 5-12 mm ......................................................................... 8. Cordiera elliptica8’. L?mina foliar ≥90 mm compr.; ?ores monoclinas, tubo da corola ≥20 mm compr.; frutos com 18-100 × 15-80 mm.9. Folhas
e ramos jovens densamente
tubo da corola externamente pubescente ............................. 36. Tocoyena formosa9’. Folhas e ramos glabros ou folhas hi tubo da corola externamente glabro.10. L?mina foliar com 80-130 mm compr.; estípulas persistentes, geralmente cariosas ....................................27. Posoqueria latifolia10’. L?mina
com 220-250
mm compr.; estípulas
decíduas, triangulares ...................................................16. Genipa americana6’. Ramos visiv frutos drupáceos ou capsulares.11. Flores com tubo da corola com 15-18 mm compr.; frutos cápsulas septicidas ...................................................... 9. Coutarea hexandra11’ Flores com tubo da corola com 2-3,5 mm compr.; frutos drupá-ceos.12.
Ramos apoiantes, inflorescências
matura??o .......................................................................17. Guettarda sericea12’ Ramos
inflorescências
fru-tos costados, laranja a vermelhos após a matura??o ........................................................... 30. Psychotria mapourioides1’. Ervas, subarbustos ou lianas.13. Lianas ou trepadeiras.14. Folhas e ramos apicais de frutos bacáceos vermelhos após matura??o ................................. 33. Sabicea grisea14’. Folhas e ramos glabros raro
frutos capsulares ou drupá-ceos, castanhos, marrons ou atropurpúreos na matura??o.15.
Estípulas
folhas com
vena??o marcadas
a plicadas
inflorescências
umbeliformes ..............................................................15. Emmeorhiza umbellata15’. Estí folhas com vena??o levemente marcada a marcada apenas na
face superior, in?orescências em panículas e cimeiras.16.
Estípulas
decíduas, presentes
apenas em bot?o,
arre- in?orescências
panículas, multi?
frutos drupas ................................................................18. Malanea macrophylla16’. Estípulas persistentes, ápice
in?orescências em cimeiras, uni? frutos cápsulas ............................. 19. Manettia cordifolia13’. Ervas a subarbustos.Figura 2. Distribui??o das espécies de Rubiaceae quanto às formas de vida (hábito) na Serra da Fuma?a, Pindoba?u, Bahia.Figure 2. Distribution of species of Rubiaceae on as life forms (habit) in Serra da Fuma?a, Pindoba?u, Bahia.
293Rubiaceae na Serra da Fuma?a, Bahia, Brasilhttp://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bn
http://www.biotaneotropica.org.brBiota Neotrop., vol. 13, no. 317. Estípulas inteiras, ou reduzidas a uma linha.18. Erva ereta, caule delicado com até 30 cm alt.; estípula reduzida
corola rósea ou amarela.19.
in?orescências
em glomérulos congestos ...........................................................26. Perama hirsuta19’. Caule glabro ou com tricomas adpressos apenas no á corola ró in?orescências dicasiais, laxas ...............25. Perama harleyi18’. Subarbustos eretos
caule robusto maior que 30 cm alt.; estípulas inteiras, corola azul.20.
frutos esquizocarpos, dicoca, castanhos na matura??o.21. Folhas lineares, pseudoverticiladas pela presen?a de braquiblastos ...........................................................10. Declieuxia aspalathoides21’. Folhas oblanceoladas a oblongo-elípticas, opostas, sem formar braquiblastos ............................................. 11. Declieuxia fruticosa20’. Caule herbáceo, frutos bacáceos, inteiros, azuis a lilases na matura??o.22. Folhas hirsutas, 4-6 pares de nervuras secundá glomérulos com 3 6(7)-? cálice com lobos eretos ..........6.
Coccocypselum hirsutum22’. Folhas velutinas a
denso velutinas, 7-8 pares de
nervuras se-cundá glomérulos com 10-17-? cálice com lobos re?exos ....................................................... 7. Coccocypselum lanceolatum17’. Estípulas bí?das ou ?mbriadas, nunca reduzidas a apenas uma linha.23. Estípulas bí?das ..................28. Psychotria hoffmannseggiana23’. Estípulas ?mbriadas24. Flores hex? estigmas trí?dos.25.
compr.; frutos
três mericarpos sutilmente sulcados, dorso com papilas arredondadas ................................................................32. Richardia grandi?ora25’. Tubo da corola
meri-carpos profundamente sulcados, dorso com papilas lanceoladas ................................................................ 31. Richardia brasiliensis24’. Flores tetr?meras e pent?meras estigmas inteiros ou bilobados.26. Frutos esquizocárpicos.27. Bainha estipular
fruto piloso apenas no ápice, mericarpo com a face ventral lisa .................... 13. Diodella radula27’. Bainha estipular com setas
fruto completamente piloso a híspido, mericarpo com a face ventral com duas depress?es.28. Folhas com nervuras secundárias visíveis em
cálice com lobos iguais, corola 4-10 mm compr.; frutos com a face dorsal dos mericarpos com 3-5 costelas .......12. Diodella apiculata28’. Folhas com nervuras secundárias inconspí cálice com lo-bos desiguais, corola até 4 mm compr.; frutos com a face dorsal dos mericarpos com 1-(3) costelas ............................ 14. Diodella teres26’. Frutos capsulares.29. Cálice
comprimento
infundibu- estames
cápsula com
deiscência longitudinal ou longitudinal-oblíqua.30. Tubo da corola externamente
com deiscência longitudinal, valvas unidas na base, persistentes.31. Folhas pseudoverticiladas por apresentar braquiblastos nas axilas.32. Cálice com 4 estigma capitado ........1. Borreria capitata32’. Cálice com 2 estigma bilobado.33. Estípulas
5-7 folhas
nervuras se-cundá glomérulos globosos .................. 5. Borreria verticillata33’. Estípulas com 7-9 folhas com 4-5 pares de nervuras se-cundá glomérulos subglobosos ..................4. Borreria spinosa31’. Folhas opostas , sem braquiblastos.34.
tetrágono,
folhas sé
dois lados
axilas das
compr. .......................................................................... 2. Borreria latifolia34’. Caule jovem cilíndrico, sem
?ores em apenas um dos lados das axilas
tubo da corola 2-3 mm compr ...........................................................3. Borreria ocymifolia30’. Tubo da corola externamente cápsula com deiscência longitudinal-oblíqua, valvas totalmente livres, decíduas.35. Caule tomentoso- l?mina foliar com a face
corola 4-4,5 mm compr ....................................... 34. Staelia vestita35’. Caule glabro a pubé l?mina foliar com face superior glabra
corola 6,8-7,2 mm compr .................... 34. Staelia virgata29’. Cálice com lobos de comprimento
corola hipocrateri- cápsula com deiscência transversal.36. Tubo da
3,5-4,8 mm
semente com
face ventral com encaixe em forma de “y invertido”, face dorsal sem depress?es ....................................23. Mitracarpus salzmannianus36’. Tubo da corola
mm compr.;
face ventral com encaixe em forma de “X”, face dorsal com depress?es cruciformes.37.
tetragonal,
folhas pseudoverticiladas pela presen?a
3-3,5 mm compr ..................................................................22. Mitracarpus frigidus37’.
cilíndrico, folhas
cruzadas, sem
mm compr ........................................................... 21. Mitracarpus baturitensisTratamento taxon?micoRubiaceae Juss., Genera Plantarum 196. 1789.?rvores, arbustos ou ervas, ocasionalmente trepadeiras, raro epí?tas. Ramos, cilíndricos, às vezes angulosos ou decussadamente achatados, glabros ou pilosos. Estípulas interpeciolares, raramente intrapeciolares (Elaeagia Wedd. e Capirona Abeto), ou reduzida a uma linha em Perama Aubl., persistentes ou decíduas, livres ou concrescidas entre si, inteiras, bipartidas, ?mbriadas ou foliáceas.
294Sousa, L.A. et al.http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bnBiota Neotrop., vol. 13, no. 3In?orescências terminais ou axilares, geralmente cimosas, multi?oras ou
pauci?oras,
raramente ?ores
solitá brácteas e
bractéolas frequentemente decíduas. Folhas simples, inteiras, opostas, raro pseudo-alternas
pseudoverticiladas, sésseis
pecioladas. Flores monoclinas ou unissexuais, distilia presente ou n?o, actinomorfas, raro zigomorfas, isostêmones, diclamídeas, simpétalas, livre em Dialypetalanthus,
ou 11-13(-15)
cálice truncado, denteado,
hipocrateriforme, infundibuliforme, campanulada ou tubulosa, de pre?ora??o valvar, c estames epipétalos 4-5, inclusos ou exsertos, anteras geralmente rimosas, e livres entre si, excepcionalmente poricidas, dorsi?xas
ou basi? ovário
ínfero, excepcionalmente semi-ínfero, dois,
três carpelos,
mais lóculos, raramente um lóculo, um a muitos óvulos por lóculo, placenta??o apical, disco nectarífero inteiro ou bipartido, anular, carnoso,
reduzido a
gl? estilete usualmente
estigma clavado, dilatado, capitado, truncado, discoide, bilobado ou bí?do com papilas estigmáticas uniformemente distribuídas. Frutos deiscentes capsulares ou indeiscentes com pericarpo seco ou carnoso, bacáceos, drupáceos, capsulares e esquizocá
sementes uma a numerosas, plana, angulosa, reniforme, semicilíndrica, com ou sem alas,
endosperma, carnoso
ou córneo,
parco ou ausente.1. Borreria capitata (Ruiz & Pav.) DC., Prodr. 4: 545. 1830.Erva
a procumbente,
caule cilíndrico a tetrágono no ápice, sem lenticelas, pubescente, entrenós 6-30 mm compr. Estípulas ?mbriadas, persistentes, bainha 2-2,5 × 3,5 Este trabalho consiste no levantamento mm, pubescentes, 5-8 setas, 3-6 mm compr., glabras. Folhas pseudoverticiladas devido aos braquiblastos nas axilas, cartáceas, sé l?mina 24-50 × 5-8 mm, elíptica a lanceolada, base atenuada ou obtusa, ápice agudo, margem
ambas as faces pubescentes, vena??o eucamptódroma, nervuras secundárias impressas na face adaxial, salientes na face abaxial, 4-6 pares. In?orescências em glomérulos globosos, terminais ou axilares, 2-4 por ramo ?orífero, multi? 4-6 brácteas foliáceas, lanceoladas, bractéolas inconspícuas. Flores monoclinas, homostílicas, sé cálice
linear-lanceolados,
a lilás, tubo
3-4 mm compr., externamente glabro, anel de tricomas na inser??o dos ?letes, 4-mera, lobos 0,6-1 mm compr., triangular a ovados, pilosos no á estames exsertos, presos próximo da fouce, por??o livre dos ?letes 0,5-1 mm
compr., anteras, 0,4-0,6
compr., oblongo-elípticas, estigma bilobado, disco
nectarífero bilobado, estilete, 3,8-4,3 mm compr. Fruto
septicida, 2-3 ×
oblongoide, deiscência longitudinal, valvas unidas na base, persistentes, marrom na
matura??o,
glabra a pubé
1,2-1,5 ×
mm, elipsoides, castanhas, ruminadas na face dorsal, sulco longitudinal na face ventral.Distribui??o:
Está distribuída na Venezuela,
Peru, Guiana Francesa e Bolívia (Bacigalupo & Cabral 2007a, Cabral et al. 2011). No Brasil, ocorre em todas as regi?es (Cabral & Bacigalupo 1999). ?
encontrada
frequência no Cerrado
s.l., Mata Atl?ntica (restinga) e Caatinga (Cabral et al. 2011).Diferencia-se das demais espécies do gênero presentes na área, por apresentar folhas
secundárias proeminentes
em ambas as faces e disco nectarífero bilobado. Segundo Steyermark (1972),
na América
a espécie
apresenta grande varia??o morfológica foliar e no indumento. Foi encontrada áreas abertas da Caatinga perturbada e campo rupestre, entre 460-890 m de altitude. Floresce e fruti?ca na área nos períodos chuvosos, junho a
agosto e novembro.Material examinado: BRASIL, BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 40’ 03’’ S e 40° 21’ 30’’ W, 17/XI/2009, ?., fr., L.A. Sousa 171
26/VI/2011,
?., fr., L.A. Sousa 307
(HUNEB); 26/VIII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 399 (HUNEB); 10° 39’ 51’’ S e 40° 22’ 19’’ W, 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 444 (HUNEB).2. Borreria latifolia (Aubl.) K.Schum., Fl. Bras. 6(6): 61. 1888.Erva
decumbente
caule cilíndrico, tetrágono quando jovens,
alado, sem lenticelas, hirsuto, entrenós 8-12 cm compr. Estípulas ?mbriadas, persistentes, bainha 1,5-2 mm compr., pubescente, 5-8 setas, 1,5-3 mm compr., hirsutas. Folhas opostas, cartáceas, sé l?mina 25-70 × 15-30 cm, elíptica, lanceolada a
oblanceolada,
base atenuada,
ápice agudo,
face adaxial escabra a hirsuta, abaxial hirsuta a denso-hirsuta
vena??o eucamptódroma, nervuras proeminentes na face abaxial, 3-5 pares. In?orescências em glomérulos axilares, 3-4-? 2 brácteas
foliáceas
lanceoladas, bractéolas
inconspícuas. Flores monoclinas, homostílicas, sé cálice 4 lobos iguais, 1,5-2,5 mm compr., lanceolados, hirsuto
corola alva
azulada, infundibuliforme, tubo 3,5-6 mm compr., glabro externamente, anel de tricomas na inser??o dos ?letes, 4-mera, lobos 1-2 mm compr., ovados, esparso
estames excertos,
inseridos na
fauce da corola, por??o livre dos ?letes 1-1,5 mm compr.; anteras oblongas, 1,8-2 mm
compr.; estigma
estilete 7-9
mm compr. Fruto cápsula septicida 3,8-4 × 2 mm, oblongoide, deiscência longitudinal, valvas unidas na base, persistentes, marrom quando madura, ápice piloso. Semente 1,8 × 0,6-0,8 mm, plano convexa, superfície dorsal reticulada, superfície ventral com sulco longitudinal.Distribui??o: Distribui-se na América Central e na maior parte da América do Sul (Chaw & Peng 1987). No Brasil, ocorre em quase todo o país nos domínios da Amaz?nia, Caatinga, Cerrado, Mata Atl?ntica e Pampa. Na Bahia, é encontrada em todos os biomas, especialmente em áreas de Cerrado e Campo rupestre (Cabral et al. 2011).Borreria latifolia diferencia-se B. ocymifolia,
mais semelhante
apresentar caule tetragono
e alado quando jovem e ?ores em ambos os lados das axilas vs caule cilíndrico, sem alas e ?ores unilaterais. Segundo Cabral et al. (2011), esta espécie possui uma grande varia??o quanto ao tipo de folha e de indumento. Foi encontrada na área, associada à ?oresta de galeria, sobre solo argiloso. Floresce e fruti?ca nos meses de junho e julho.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 39’ 59’’ S e 40° 21’ 59’’ W, 28/VI/2011, ?., L.A. Sousa 366 (HUNEB); 28/VII/2012 ?., fr. L.A. Sousa 607 (HUNEB).3. Borreria ocymifolia (Roem. & Schult.) Bacigalupo & E.L.Cabral, Opera Bot. Belg. 7: 297. 1996.Figura 3A-EErva a subarbusto ereto, 30-60 cm alt., caule cilíndrico, sem
lenticelas,
hirsutos, entrenós
mm compr. Estípulas ?mbriadas, persistentes,
3,5 mm compr., hirsuta a híspida, 5-6 setas desiguais, 0,8-6 mm compr. Folhas opostas, cartáceas, pecíolos 0,5-1,8 mm, hí l?mina 18-50 × 5-20 mm, oblanceolada a
lanceolada,
base atenuada,
ápice agudo,
face adaxial pubérula a escabra, abaxial escabra a hí vena??o broquidódroma, nervuras secundárias proeminentes na face abaxial, levemente impressa na face adaxial, 3-8 pares. In?orescências em glomérulos, axilares, raramente terminais, unilaterais,
por ramo ?orífero, multi? 2 brácteas foliáceas, elípticas, 2 bractéolas, ?liformes. Flores monoclinas, homostílicas, sé cálice 4 lobos iguais, 0,5-1,5 mm compr., triangulares a subulados, hí corola alva, infundibuliforme , tudo 2-3 mm compr., externamente glabro, um anel de tricomas na inser??o dos ?letes, 4-mera, lobos 2-3 mm compr., oblongos a
pilosos no
á estames exsertos,
por??o livre dos ?letes 1-2 mm compr., anteras, 0,5-0,7 mm compr., elípticas, estigma bilobado, estilete exserto, 4-5 mm compr. Fruto cápsula septicida, 2-2,2 × 0,8-1 mm, elíptica, oblongoide, deiscência longitudinal,valvas unidas na base, marrons,
295Rubiaceae na Serra da Fuma?a, Bahia, Brasilhttp://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bn
http://www.biotaneotropica.org.brBiota Neotrop., vol. 13, no. 3persistentes,
1,5-2,5 × 0,3-0,6
mm, elípticas ou oblongas, castanho-escuras, faveoladas na face dorsal, sulco longitudinal na face ventral.Distribui??o:
distribuída
Neotropical (Andersson 1992). No Brasil, ocorre em todas as regi?es, nos estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Bahia, Ceará, Goiás, Distrito Federal, S?o Paulo e Santa Catarina (Cabral et al. 2011).Caracteriza-se por apresentar in?orescências unilaterais e caule ereto, cilíndrico, sem alas, características que a diferencia de Borreria latifolia. Foi coletada somente na base da serra a 490 m de altitude, em áreas sombreadas, no interior da ?oresta de galeria nas margens do rio Fuma?a, sobre solo argiloso. Floresce e fruti?ca em quase todos os meses do ano.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 39’ 59’’ S e 40° 21’ 59’’ W, 28/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 368 (HUNEB); 28/VIII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 368 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 428 (HUNEB); 15/XII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 454 (HUNEB); 20/I/2012, ?., fr., L.A. Sousa 512 (HUNEB); 28/VII/2012, ?., fr., L.A. Sousa 608 (HUNEB); 10° 39’ 54’’ S e 40° 20’ 51’’ W, 12/IV/2006, ?., R.F. Souza-Silva & V.J. Santos 148 (ALCB, HUEFS); Pindoba?u,
rio Fuma?a, 12/IV/2006,
?., V.J. Santos 514 (HUEFS).4. Borreria spinosa (L.) Cham. & Schltdl., Linnaea 3: 340. 1828.Figura 3F-HErva
alt., monoica,
caule tetragonal,
sem lenticelas, glabro, entrenós 10-50 mm compr. Estípulas ?mbriadas, persistentes, bainha 2,5-4 × 3-3,5 mm, glabra a pubescente, 7-9 setas, 3-5 mm compr., glabras. Folhas pseudoverticiladas devido aos braquiblastos nas axilas, cartáceas, sé l?mina 10-20 × 4-8 mm, elíptico a lanceolado, base atenuada,
ápice agudo,
ambas as faces glabras, face abaxial com papilas na nervura
vena??o eucamptódroma, nervuras secundárias conspícuas em ambas as faces,
pares. In?orescências
em glomérulos subglobosos, terminais e axilares, 1-3 por ramo ?orífero, multi? 2-4 brácteas foliáceas, bractéolas inconspícuas. Flores monoclinas, homostílicas, sé cálice 2 lobos iguais, 1,6-2 mm compr., lanceolados,
corola alva, infundibuliforme, tubo 1,5-2 mm compr., glabro externamente, anel de tricomas na inser??o dos ?letes, 4-mera, lobos 1-1,2 mm compr., triangulares a ovados, estames exsertos, por??o livre dos ?letes 1 mm compr., anteras, 0,6-0,8 mm compr., oblongo-elí
curtamente bí?do,
estilete 1,4-2 mm compr. Fruto cápsula septicida, 2,5-3 × 1-1,2 mm, oblongoide cápsula com deiscência
longitudinal,
valvas unidas
persistentes, marrom na
matura??o,
á sementes
0,4-0,6 mm, oblongas, castanhas, reticulada na face dorsal, sulco longitudinal na face ventral.Distribui??o:
Espécie amplamente distribuída
na América, desde o
México, Antilhas até
a Argentina. No
em todas as regi?es nos domínios do Cerrado e da Caatinga (Cabral & Salas 2012a).Borreria spinosa pode ser confundida com B. verticillata da qual se diferencia
pelo maior número de
setas na estípula (7-9
vs 5-7), pelo maior número de nervuras secundárias (4-5 vs 2) e através da forma dos
glomérulos
(subglobosos
vs globosos). Foi encontrada na área, apenas no período chuvoso, associada a áreas abertas de Caatinga com solo
argiloso a 480 m
altitude. Foi encontrada com ?ores e frutos em junho.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a, 10° 39’ 53,6’’ S e 40° 22’ 20’’ W, 28/VII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 355 (HUNEB).Material adicional examinado: BRASIL. BAHIA: Jaguarari, estrada para
Caminho do
Engenho, 24/VI/2005,
?., R.F. Souza-Silva & A. Rapini 22 (HUEFS); Base da Crista, próximo ao Rio, 13/IV/2006, ?.,
E.B. Souza et al. 200 (HUEFS);
Len?óis 08/IX/2005, ?.,
E.B. Souza et al. 1406 (HUEFS); Senhor do
Bon?m, 28/IV/2005, ?., J.G. Freitas & V. Barreto14 (HUNEB).5. Borreria verticillata (L.) G.Mey., Prim. Fl. Esseq. 83. 1818.Erva
subarbusto ereto,
alt., caule cilíndrico na
ápice tetrágono,
com papilas aculeadas,
sem lenticelas, glabro, entrenós 6-30
mm compr. Estípulas
?mbriadas, persistentes, bainha
mm, pubescente,
5-7 setas,
1-3 mm compr., pubérula. Folhas pseudoverticiladas devido aos braquiblastos nas axilas,
cartáceas,
l?mina 8-40
mm, lanceolada, elíptica
estreito-elíptica, base
cuneada, ápice
ambas as faces glabras, nervura híspida com papilas na face
vena??o eucamptódroma, nervuras secundárias inconspícuas na face adaxial, 2
pares. In?orescências em glomérulos globosos, terminais, subterminais e axilares, 1-3 por ramo ?orífero, multi? 2-4 brácteas foliáceas, bractéolas inconspícuas. Flores monoclinas, homostílicas,
iguais, 1-2
mm compr., lanceolados,
corola alva,
infundibuliforme, tubo 1-2 mm compr., glabro externamente, anel de tricomas na inser??o dos ?letes, 4-mera, lobos 1-1,2 mm
compr., triangulares,
estames exsertos, inseridos na fouce, por??o livre dos ?letes 0,8-1 mm compr., anteras 0,7-1 mm compr., oblongo-elí estigma bí?do, estilete 0,8-2,2 mm compr. Fruto cápsula septicida, 2-2,8 × 1-1,2 mm, oblongoide, cápsula com deiscência longitudinal, valvas unidas na base, persistentes, marrom na matura??o, glabro a pubé sementes 0,7-1,8 × 0,6 mm, elipsoides, castanhas, faveoladas na face dorsal, sulco longitudinal na face ventral.Distribui??o: Ocorre desde o Sul dos Estados Unidos até a parte meridional da América do Sul, Antilhas e Velho
Mundo (Burger & Taylor 1993). Ocorre com ampla distribui??o no Brasil, sendo representada na maioria dos estados (Dimitri 1959, Andersson 1992).Borreria verticillata é muito semelhante a
B. spinosa tanto em campo como em material herborizado, mas se diferencia por apresentar
eretos geralmente
pouco rami?cados
com rami?ca??o apical,
maior número de setas na estípula, folhas com apenas duas nervuras secundárias e glomérulos globosos e geralmente menores. Foi encontrada em áreas abertas, perturbadas, na base da serra entre 490-540 m de altitude. Floresce e fruti?ca em quase todos os meses do ano.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 39’ 54” S e 40° 21’ 14” W, 12/IV/2006, ?., V.J. Santos 520 (HUEFS); 10° 39’ 53,6’’ S e 40° 22’ 20’’ W, 24/I/2009, ?., fr., L.A. Sousa 313 (HUNEB); 30/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 340 (HUNEB); 28/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 316 (HUNEB); 28/IV/2011, ?., fr., L.A. Sousa 315 (HUNEB 26/VII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 394 (HUNEB); 2/VIII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 421 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 427 (HUNEB); 15/XII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 484 (HUNEB); 26/XII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 495 (HUNEB); 20/I/2012, ?., fr., L.A. Sousa 515 (HUNEB); 20/I/2012, ?., fr., L.A. Sousa 513 (HUNEB; 10° 39’ 54,6’’
22’ 20’’ W, 26/VI/2011, ?.,
fr., L.A. Sousa 324 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 412 (HUNEB);
28/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 423 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 432 (HUNEB); 26/XII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 511 (HUNEB); 18/IV/2012, ?., fr., L.A. Sousa 593 (HUNEB); 27/VII/2011, ?., L.A. Sousa 506 (HUNEB); 17/IV/2012, ?., fr., L.A. Sousa 554 (HUNEB).6. Coccocypselum hirsutum Bartl. ex DC., Prodr. 4: 396. 1830.Figura 3I-LErva decumbente,
caule cilíndrico,
sem lenticelas, densamente hirsuto, tricomas alvos, entrenós 50-90 mm compr. Estípulas persistentes, 3,5-5 × 2,8-3,5 mm, inteiras, lineares, hirsutas. Folhas opostas,
herbáceas,
pecíolo 5-8
mm compr., densamente
a lanceolada, base obtusa, ápice agudo a obtuso, margem
ambas as faces hirsutas,
296Sousa, L.A. et al.http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bnBiota Neotrop., vol. 13, no. 3Figura 3. A-E. Borreria ocymifolia - A. ramo ?orí
B. estí C.
semente. F-H. Borreria spinosa - F. ramo ?orí
G. estí H ?or e hipanto. I-L. Coccocypselum hirsutum - I. ramo ?orí J. estí K. ? L. fruto. (A-E. L.A. Sousa 368; F-H. L.A. Sousa 317; I-L. L.A. Sousa 415).Figure 3. A-E. Borreria ocymifolia - A. ? B. C. ?ower and
D. E. seed. F-H. Borreria spinosa - F. ? G. H.
?ower and hypanthium. I-L. Coccocypselum hirsutum - I. ? J.
K. ? L. fruit. (A-D.
L.A. Sousa 368; F-H L.A. Sousa 317; I-L L.A. Sousa 415).
297Rubiaceae na Serra da Fuma?a, Bahia, Brasilhttp://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bn
http://www.biotaneotropica.org.brBiota Neotrop., vol. 13, no. 3vena??o broquidódroma, nervuras proeminentes na face abaxial, 4-6 pares. In?orescências glomérulos, terminais e axilares, 3-6 (7)-?ores, pedúnculo
foliáceas, lanceoladas, bractéolas
inconspícuas. Flores
monoclinas, heterostílicas, dimór?cas, sé cálice 4 lobos iguais, 3-4,5 mm compr., linear-lanceolados, hirsutos, eretos corola azul-claro, hipocrateriforme, tubo 2-3 mm compr., glabro internamente, pubescente externamente, 4-mera, lobos 2,5-3 mm compr., estreito-elípticos, hirsuto-barbados
anteras 1,5-2 mm compr.,
estigma bí?dos, ?ores brevistilas, por??o livre dos ?letes, 3-3,5 estilete 1,5-2 mm compr.; ?ores longistilas, por??o livre do
1,3-1,5 compr.;
Fruto baga, 0,8-1,4 ×
a elipsoide,
azul-intenso a lilás na matura??o, semente 1,3-1,5 mm di?m., superfície dorsal muricada, superfície ventral com sulco longitudinal.Distribui??o: Está
distribuída
regi?es, exceto na Sul, nos estados do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais, no Campo rupestre, Cerrado s.l.e em
ciliar (Costa
2004, dados
n?o publicados).Coccocypselum hirsutum pode ser confundida com C. lanceolatum da qual se diferencia principalmente pelo indumento das folhas (hirsutas vs velutinas), pela vena??o secundária das folhas em menor número (4-6 vs 7-8 pares), glomérulo com menor número de ?ores [3-6 (7) vs 10-17] e através dos lobos do cálice (eretos vs re?exos). Foi encontrada
de Cerrado,
com solo argiloso a 800-910
de altitude.
Floresce e
fruti?ca na
janeiro, fevereiro e dezembro.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 39’ 52,6’’ S e 40° 22’ 04’’ W, 29/II/209, fr. L.A. Sousa 254 (HUNEB); 26/I/2012, ?., fr. L.A. Sousa 541 (HUNEB); 10° 39’ 54,6’’ S e 40° 22’ 20’’ W, 26/I/2011, fr., L.A. Sousa 516 (HUNEB).7. Coccocypselum lanceolatum (Ruiz & Pav.) Pers., Syn. Pl. 1: 132. 1805.Figura 4A-DErva decumbente,
caule cilíndrico,
sem lenticelas, velutino a tomentoso, tricomas alvos, entrenós 10-120 mm compr. Estípulas persistentes, 3-6 × 3-3,5 mm, inteiras, lineares, velutinas. Folhas opostas, herbáceas, pecíolo 4-20 mm compr.,
l?mina 30-75 ×
a elíptica, base
arredondada,
obtusa, truncada a levemente assimétrica, ápice agudo, face adaxial velutina, abaxial denso- vena??o
broquidódroma, nervuras proeminentes na
7-8 pares.
In?orescências glomérulos, globosos, axilares e terminais, 10-17-?ores, pedúnculos 5-7
velutinos,
brácteas foliáceas,
ovais, bractéolas inconspícuas. Flores
monoclinas,
heterostílicas, sé
cálice 4 lobos iguais, 1,8-2,2 mm compr., ovados, lanceolados a oblanceolado, ápice obtuso, velutinos, re? corola azul, infundibuliforme, tubo 2,5-3,8 mm compr., externamente velutinos, 4-mera, lobos 2,5-3 mm compr., triangulares, hirsutos no á estame anteras 1,5-2 mm compr., estigma bí?do, ?ores brevistilas, por??o livre dos ?letes 4-4,5 estiletes 1,5-2 mm compr., ?ores longistilas, por??o
dos ?letes
1,3-1,5 mm compr.; estiletes 5-6 mm compr. Fruto baga, 8-14 × 5-8 mm compr., ovoide, obovoide a elipsoide, azul-intenso a lilás na matura??o, semente 1,3-1,5 mm di?m., superfície dorsal muricada, a ventral com sulco longitudinal.Distribui??o: Se distribui amplamente na regi?o neotropical, ocorrendo desde
do México
até a Argentina
1980, Andersson 1992). No Brasil, ocorre em todas as regi?es, exceto na Norte (Costa & Mamede 2002).Coccocypselum lanceolatum pode ser
reconhecido através das folhas com indumento velutino, das nervuras secundárias com 7-8 pares e através dos lobos
do cálice re?exos. A presen?a de cálice reflexo
apontada por
Steyermark
(1967, 1974)
uma característica importante na delimita??o desta espécie. A espécie foi encontrada associada ao subosque da Floresta Estacional, sobre solo argiloso a 800-910 m altitude. Floresce em janeiro, fevereiro, maio, junho e dezembro e fruti?ca de novembro a junho.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 39’ 14’’ S e 40° 22’ 22’’ W, 18/II/2009, ?., fr. L.A. Sousa 108 (HUNEB); 26/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 337 (HUNEB);
27/XIII/2011, ?.,
L.A. Sousa 416
15/XII/2011, ?.,
fr., L.A. Sousa 468 (HUNEB); 20/I/2012, fr., L.A. Sousa 516 (HUNEB); 20/I/2012, ?., fr., L.A. Sousa 528 (HUNEB); 10° 39’ 54,6’’ S e 40° 22’ 20’’ W, 26/VI/2011, fr., L.A. Sousa 334 (HUNEB); 10° 40’ 14’’ S e 40° 22’ 05’’ W, 19/V/2012, fr., L.A. Sousa 595 (HUNEB).8. Cordiera elliptica (Cham.) Kuntze, Revs. Gen. Pl. 1: 279. 1891.Figura 4E-HArbusto, 1,8-3 m alt.,
cilíndrico,
lenticelas, glabro, entrenós 15-60 mm compr. Estípulas decíduas, 2-4 × 2-3,8 mm, inteiras, triangulares, livres ou conadas na base, ápice aristado, glabra. Folhas opostas,
coriáceas,
pecíolo 3-7 mm compr.,
l?mina (18)30-83 ×
a elíptica,
base arredondada a obtusa, ápice acuminado a cuspidado, margem plana, vena??o broquidódroma, nervuras secundárias proeminentes na face abaxial, 5-9
Inflorescências masculinas, fasciculadas,
terminais, 3-8-?ores,
femininas uni?oras,
sé 2 brácteas
foliáceas, lanceoladas, bractéolas inconspícuas. Flores diclinas, homostílicas, sé ?ores masculinas, cálice truncado, 2-3 mm compr., glabro a serí corola hipocrateriforme, alvas com lobos róseos, tubo 5-8 mm compr., pilosos externamente, anel de tricomas na fouce, 5-mera, lobos 2-3 mm compr., estreito-ovados, pubé estames, inclusos, inseridos na base do tudo, por??o livre dos ?letes 0,5-0,6 mm compr., anteras oblongas,
mm compr.; estigma bí?do, estilete 6
mm compr.; ?ores femininas,
cálice truncado 3-4 mm compr., corola alvas com lobos róseos, hipocrateriforme, tubo 4-5 mm compr., piloso internamente, tricomas moniliformes na fauce, 5-mera, lobos 2-3 mm compr., oblongos,
estames, inclusos, inseridos na base do
por??o livre dos ?letes,
0,3-0,5 mm compr., anteras 2,5-2,8 mm
compr., oblongas, sem
estilete 7-7,5 compr. Fruto baga, 5-14 × 5-12 mm, globosa, marrom-escura na matura??oa, sementes 3,5-4 × 2,5-3,5 mm, retangulares, exotesta lisa.Distribui??o: Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo nas regi?es Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, nos estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais
e Pará (Delprete & Cortés-B 2006, Pessoa & Zappi 2012).Caracteriza-se por apresentar as folhas com vena??o fortemente reticulada, com colora??o contrastante na face superior. Em herbário pode ser confundida com Cordiera rigida (K.Schum.) Kuntze, da qual se diferencia por apresentar folhas cartáceas, glabras, fosca na face superior com vena??o secundária aparente e margem plana. Enquanto que C. rigida apresenta folhas coriáceas com a face superior lustrosa, vernicosa, vena??o secundária inconspícua e margem revoluta, pilosas na face inferior. A espécie encontra-se bem distribuída em áreas de borda ou interior
de ?orestas, sobre solo
arenoso a argiloso, entre 840-930 m de altitude. Floresce nos meses de setembro, outubro e fevereiro, e fruti?ca em outubro, janeiro, fevereiro e setembro.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 39’ 54,6’’ S e 40° 22’ 20’’ W, 29/IX/2011, ?., L.A. Sousa 452 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., L.A. Sousa 451 (HUNEB); 29/II/2009, fr., L.A. Sousa 242 (HUNEB); 10° 39’ 54,6’’ S e 40° 22’ 20’’ W, 29/IX/2011, fr., L.A. Sousa 497 (HUNEB); 01/XI/2011, fr., L.A. Sousa 462 (HUNEB); 20/I/2012, fr., L.A. Sousa 531 (HUNEB); 20/I/2012, ?., L.A. Sousa 532 (HUNEB).
298Sousa, L.A. et al.http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bnBiota Neotrop., vol. 13, no. 39. Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum., Fl. Bras. 6 (6): 196. 1889Arbusto ou
cilíndrico, lenticelado, glabro, entrenós 5-40 mm compr. Estípulas persistentes, 2-2,5 × 3-3,5 mm, inteiras, triangulares, ápice acuminado, margens pubescentes. Folhas
cartáceas, pecíolos
l?mina (25)40-60 × (15)28-40, ovado-elíptica, oblanceolada a lanceolada, base
cuneada, ápice
agudo, margem
vena??o broquidódroma, nervuras secundárias proeminentes na
abaxial, 4-6
pares. In?orescências panículas,
terminais, 4-5-?ores, pedúnculo 4-10 mm compr.; 2 brácteas foliáceas, lineares, bractéolas inconspícuas. Flores monoclinas, homostílicas, pedicelo 5-8 mm
compr.; cálice
lobos iguais,
lineares, glabro, pubérulos
corola alva,
tubulosa-claviforme, tubo 15-18 mm compr., glabro externamente, internamente viloso na base, 6-mera, lobos
mm compr., triangular-lanceolado, ápice agudo ou arredondado, estames exsertos, inseridos na base do tubo, por??o livre dos ?letes 2-4,3 mm compr., anteras 1-1,5 mm compr., estigma bí?do, estiletes 16-18 mm compr. Fruto cápsula, deiscência septicida, 30-33 × 40-48 mm compr., oblonga, marrom na
matura??o, sementes
compr., oblongas, onduladas.Distribui??o:
distribuída
neotropical, podendo
encontrada no
México, América
Sul (Schumann 1888, Andersson 1992). No Brasil, ocorre em todas as regi?es (Zappi 2012a).Caracteriza-se por apresentar corola tubulosa-claviforme, levemente zigomorfa e frutos capsulares fortemente lenticelados. Foi encontrada associada a vegeta??o de campo rupestre em solo argiloso, a 780 m de altitude. Floresce na área, em dezembro e janeiro e fruti?ca em mar?o.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a trilha para a Serra, Pared?o de pedra, 10° 39’ 57’’ S e 40° 22’ 08’’ W, 26/XII/2011, ?., L.A. Sousa 507 (HUNEB); 20/I/2012, ?., L.A. Sousa 518 (HUNEB); 17/III/2012, fr., L.A. Sousa 565 (HUNEB).Material adicional examinado: BRASIL. BAHIA: Campo Formoso, Brejo do Tamanduá, Serra do Are?o, 07/II/2006, ?., E.B. Souza 1453 (HUEFS); Jacobina,
para Pingadeira,
069/IV/1996, ?., M.L. Guedes 2876 (ALCB, HRB e HUEFS); Serra do Brite, 21/VII/1984, ?., fr., R.P. Orlandi & H.P.Bautista 698 (ALCB, HRB);
Calmon, entre
a Faz. Pé
o riacho do Caldeir?o, 05/IV/2001, fr., N.G. Jesus et al. 1280 (HRB, CEPEC); Saúde, Cachoeira do Paiaiá, 14/VI/1996, ?., fr., M.L. Guedes et al. 2897 (ALCB).10. Declieuxia aspalathoides Müll.Arg., Flora 59: 437. 1876Figura 4I-LArbusto
subarbusto ereto,
caule cilíndrico, sem
lenticelas,
pubérulo no
ápice, entrenós 5-10 mm compr. Estípulas persistentes, 1-1,5 × 1 mm compr., inteiras, lineares, pubérulas.
pseudoverticiladas devido
aos braquiblastos, coriáceas, sé l?mina 4-7 × 0,5-1 mm, linear, base cuneada, ápice agudo, margem
ambas as faces
nervuras secundárias inconspícuas em ambas as faces.
In?orescências
terminais e axilares, 3-12 ?ores,
sé 1-2 brácteas foliáceas, lanceoladas, bractéolas inconspícuas. Flores monoclinas, heterostílicas, pedicelos 0,3-5 mm
desiguais, 0,2-1,3
mm compr., lineares, corola azul-claro, infundibuliforme, tubo 3-4 mm
compr., externamente
tricomas próximo da
4-mera, lobos
oblongos, 1,5-2 mm
a pubé estames
0,8-1,2 mm compr., oblongas
estigma bí?do,
?ores brevistilas, por??o livre dos ?letes 1,1,5 mm compr.; estilete 1,8-2,6 mm compr., ?ores longistilas, por??o livre dos ?letes 0,5-0,8 mm compr.; estilete 5-5,3 mm compr. Frutos esquizocárpicos, dicoca, 1,5-2 × 2,5-2,8 mm, lateralmente compressos,
deiscência
lateral, negro
na matura??o,
sementes, 0,8-1 × 0,4 mm, marrons, com estrias circulares.Distribui??o: Espécie endêmica do Brasil, ocorrendo nos estados da Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais e Sergipe, nos domínios da Caatinga e Cerrado (Kirkbride Junior 1976). Segundo Harley et al. (2005), esta é uma das três espécies típica dos campos rupestres da Chapada Diamantina. ? também registrada para os campos de restinga na Bahia e Sergipe.Caracteriza-se por apresentar folhas lineares densamente congestas nos ramos,
observar a
?lotaxia, e
por apresentar o caule
densamente rami?cado no ápice. Foi encontrada na
transi??o entre
?oresta de
encosta e campo rupestre, sobre solos arenosos, entre 890-930 m de altitude. Floresce e fruti?ca na área, em janeiro, fevereiro, junho e agosto.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a 10° 40’ 03’’ S e 40° 21’ 30’’ W, 29/VII/209, ?., fr., L.A. Sousa 319 (HUNEB); 26/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 319 (HUNEB); 28/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 320 (HUNEB); 29/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 328 (HUNEB); 20/I/2012, ?., fr., L.A. Sousa 521 (HUNEB); 20/II/2012, ?., fr., L.A. Sousa 550 (HUNEB).11. Declieuxia fruticosa (Willd. ex Roem. & Schult.) Kuntze, Revs. Gen. Pl. 1: 279. 1891.Subarbusto,
m alt., caule
cilíndrico,
sem lenticelas, glabros, entrenós 20-50 mm compr. Estípulas persistentes, 2-3 × 2 mm, inteiras, lineares, glabras. Folhas opostas, cartáceas, sé l?mina 10-35 × 4-15 mm, oblanceolada a oblongo-elíptica, base
ápice agudo-acuminado,
margem plana, vena??o
broquidódroma,
nervuras secundárias
proeminentes na face abaxial, 5-8 pares. In?orescências cimas, terminais e axilares, multifloras,
pedúnculo
estreito-elípticas,
bractéolas
inconspícuas. Flores monoclinas, heterostílicas,
0,1-0,6 mm
compr., cálice 4 lobos
iguais, 0,6-1 mm compr., oblongos,
corola azul, infundibuliforme, tubo 3,8-4,5 mm compr., externamente glabro, piloso da
fauce, 4-mera,
lobos 0,8-1,2
mm compr., ovados
a oblongos, estames
inseridos na
por??o mediana do
anteras 0,6-0,8
mm compr.,
estigma bí? ?ores brevistilas, por??o livre dos ?letes 2,5-5 mm compr.; estilete 1,0-2,8 mm compr., ?ores longistilas, por??o livre dos ?letes 0,1-0,2 mm
compr.; estilete 4-4,8 mm compr. Fruto esquizocarpo, didínamo, 3,5-4 ×
2,5-3 mm, lateralmente compressos,
deiscência lateral, azul a negro,
sementes 2-3 × 2-4 mm, marrons, planas, circulares, estrias circulares.Distribui??o: Está distribuída
regi?o neotropical (Kirkbride Junior 1976), sendo a espécie mais amplamente distribuída do gênero. No Brasil, ocorre em todas as regi?es (Delprete 2010a).Caracteriza-se por apresentar folhas oblanceoladas a oblongo-elípticas, vena??o marcada na face inferior, marrom-escura após a secagem o que a difere de Declieuxia aspalathoides a segunda espécie ocorrente na área. Segundo Campos et al. (2006), apresenta grande variabilidade morfológica, principalmente quanto às folhas. Foi encontrada associada à ?oresta de encosta, sobre solo argiloso e em áreas sombreadas, com 600-720 m de altitude. Floresce e fruti?ca na área em junho e agosto.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a, 10° 40’ 03’’ S e 40° 21’ 30’’ W, 26/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 338 (HUNEB); 26/VIII/2011, fr., L.A. Sousa 387 (UNEB); 10° 39’ 54,8’’ S e 40° 20’ 51’’ W, 14/IV/2006, ?., V.J. Santos 529 (HUEFS).Material adicional examinado: BRASIL. BAHIA:
Catolés, encosta
14/IV/2000, ?.,
E.B.M. Silva 455 (HUEFS, HRB); Serra da Trompa, 14/VI/2000, ?., fr., E.B. Miranda Silva et al. 455 (ALCB); Jacobina,
Tabor, Hotel
299Rubiaceae na Serra da Fuma?a, Bahia, Brasilhttp://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bn
http://www.biotaneotropica.org.brBiota Neotrop., vol. 13, no. 3Ouro, 20/II/1993, fr., A.M.V. Carvalho et al. 4198 (CEPEC); Len?óis, Coqueiros, 11/VI/1988, ?., Cassia 82 (HBA).Pai Inácio, Cachoeira do Paiaiá, 14/VI/1996, ?., M.L. Guedes et al. 2897 (ALCB); Morro do Chapéu, 26/VIII/1980, ?., fr., R. Orlandi 275 (HRB); Morro do Chapéu, Cachoeira do Ferro Doido, 21/II/2006, ?., N. Roque 1321 (ALCB); Mucugê Unidade de Manejo Sustentável, 06/IV/1997, ?., H.P.Bautista & S.L. Silva 314 (HRB); Saúde, Serra da Saúde, 03/IX/1981, ?., L.M.C. Gon?alves 182 (HRB).12. Diodella apiculata (Willd. ex Roem. & Schult.) Delprete, Fl. Ilustr. Catarin. 1: 169-174. 2004.Erva ereta ou prostrada, 20-70 cm alt., caule cilíndrico a
tetrágono
no ápice,
sem lenticelas,
pubescente, entrenós 8-20 mm compr. Estípulas ?mbriadas, persistentes, bainha 2-3 × 2-3,2 mm compr., 5-7 setas, desiguais, 4-12 mm compr., pilosas. Folhas opostas, membranáceas, sé l?mina 4-11 × 2-4 mm, ovada a linear-lanceolada, base atenuada, ápice apiculado, face adaxial escabra, abaxial glabra a pubérulo- vena??o eucamptódroma, nervuras secundárias visíveis em ambas as faces, 2-4 pares. In?orescências glomérulos, axilares, raramente terminais, 2-8
ramo ?orífero,
2-4-? 2 brácteas,
glabras, 2 bractéolas, glabras. Flores monoclinas, homostílicas, sé cálice 4 lobado, lobos iguais, 1-2 mm compr., estreito triangulares, glabro a pubé
corola lilás,
tubo 4-10 mm
compr., externamente pubérulo, internamente com anel de tricomas próximo da base, 4-mera, lobos 1-3 mm compr., triangulares, pilosos no á estames exsertos, presos na fauce, por??o livre dos ?letes 0,5-2 mm compr., anteras 0,5-1
compr., estigma capitado, estilete 5-10
esquizocarpo, 2,5-3
mm, obovoide ou turbinado, 3-5 costado, sulco longitudinal na face dorsal, mericarpos indeiscentes, marrons na matura??o, pubérulo a híspido, face ventral com duas depress? sementes 0,6-1,8 × 1,2-1,5 mm, plano-convexas, elípticas ou obovadas, face ventral com depress?o em forma de “Y”.Distribui??o:
distribuída
na Américas
do Sul, Malásia e
Brasil, ocorre
as regi?es (Bacigalupo & Cabral 2007b, Cabral & Salas 2012b).Caracteriza-se por apresentar folhas com ápice apiculado e lobos do cálice de comprimento iguais. Diferencia de Diodella teres por apresentar folhas com nervuras secundárias visíveis em ambas as faces, corola maiores
mm compr.) e através dos mericarpos com 3-5 costelas na face dorsal. Apresentou popula??es abundantes na área, encontrada
rupestres em
arenoso, e
em ?orestas mais abertas em solo argiloso, entre 468-890 m de altitude. Floresce e fruti?ca na área em quase todos os meses do ano.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10° 39’ 59’’ S e 40° 21’ 59’’ W, 20/II/2012, ?., fr., L.A. Sousa 537 (HUNEB); 17/III/2012, ?., fr., L.A. Sousa 557 (HUNEB); 20/II/2012, ?., fr., L.A. Sousa 559 (HUNEB), 10° 39’ 54,6’’ S e 40° 22’ 20’’ W, 20/IV/2011, ?., fr., L.A. Sousa 71 (HUNEB); 27/V/2009, ?., fr., L.A. Sousa 101
(HUNEB); 27/V/2008,
fr., L.A. Sousa 104 (HUNEB); 26/X/2008, ?., fr., L.A. Sousa 149 (HUNEB); 18/VII/2009, ?., fr., L.A. Sousa 298 (HUNEB); 28/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 327 (HUNEB); 29/XI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 340 (HUNEB);
27/VIII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 413 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 448 (HUNEB); 19/XI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 472 (HUNEB); 19/XI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 479 (HUNEB);
26/XII/2011,
?., fr., L.A. Sousa 500 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 443 (HUNEB); 26/XII/2011, ?.,
fr., L.A. Sousa 2011 (HUNEB);
18/III/2012, ?., fr., L.A. Sousa 578 (HUNEB); 19/V/2012, ?., fr., L.A. Sousa 594 (HUNEB).13. Diodella radula (Willd. ex Roem. & Schult.) Delprete, Fl. Ilustr. Catarin. Rubiáceas I: 174. 2004.Erva ereta a decumbente, 40-60 cm alt., caule cilíndrico a tetrágono no
lenticelas,
hirsuto, entrenós
10-80 mm compr. Estípulas ?mbriadas, persistentes, bainha 1,2-2 × 2,5-3,8 mm compr., pubescente, 7-10 setas, 1,4-3 mm compr., glabras. Folhas opostas, cartáceas, sé l?mina 10-40 × 4-20 mm, largo-elíptica a oblongo-lanceolada,
ápice agudo, base
face adaxial escabrosa e
vena??o eucamptódroma, nervuras
secundárias
conspícuas em
ambas as faces,
pares. In?orescências glomérulos,
?orífero, 2-4-? 2 brácteas foliáceas, lanceoladas, bractéolas inconspícuas. Flores monoclinas,
homostílicas, sé cálice 4
lobos desiguais, os maiores 2-3 mm compr., os menores 1,8-2,5 mm compr., estreito-triangulares,
alva, infundibuliforme, tubo 4-5
mm compr., externamente piloso na por??o superior, internamente com anel
tricomas na
tubo, 4-mera,
lobos 3,3-5 mm compr., triangulares, estames exsertos, inseridos na fauce, por??o livre dos ?letes 0,8-1 mm compr., anteras 1,5-2 mm compr., longamente elí estigma bilobado, estilete 6-8 mm compr. Fruto esquizocarpo, 2,5-3 × 2-3,8 mm, globoso, com
sulco longitudinal, separando-se em dois mericarpos indeiscentes, 2-4 costelas, marrons na matura??o, piloso apenas no ápice,
sementes 1,2-2,6 × 0,8-2 mm, obovoides, castanhas, ápice fendido, sem sulcos na face ventral.Distribui??o:
Distribui-se por toda a regi?o neotropical (Andersson 1992, Delprete et al. 2004). No Brasil, ocorre em quase todas as regi?es, exceto na Norte (Cabral & Salas 2012b).Distingue-se
demais espécies
do gênero
encontradas na área, por apresentar folhas com vena??o impressa na face superior e proeminente na face inferior, estípulas com setas glabras, lobos do cálice com 3,3-5 mm compr. e fruto piloso apenas no ápice. Foi encontrada sobre solos argilosos e arenosos, associada a áreas abertas e no interior da ?oresta a 470-860 m de altitude. Floresce e fruti?ca na área, nos meses de junho e julho.Material examinado: BRASIL. BAHIA: Pindoba?u, Serra da Fuma?a. 10°
39’ 48’’ S e 40° 20’ 0,7’’ W, 26/VI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 313 (HUNEB); 28/VII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 318 (HUNEB); 23/VII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 355
(HUNEB); 26/VIII/2011,
?., fr., L.A. Sousa 412 (HUNEB); 29/IX/2011, ?., fr., L.A. Sousa 433 (HUNEB);
15/XII/2011,
L.A. Sousa 488 (HUNEB);
26/XIII/2011, ?., fr., L.A. Sousa 509 (HUNEB); 19/XI/2011, ?., fr., L.A. Sousa 479 (HUNEB); 20/II/2012, ?., fr., L.A. Sousa 537 (HUNEB); 17/III/2012, ?., fr., L.A. Sousa 557 (HUNEB);
19/III/2012, ?., fr., L.A. Sousa 558 (HUNEB).14. Diodella teres (Walter) Small, Fl. Lancaster Co. 271. 1913.Erva decumbente,
cm alt., caule
cilíndrico a tetragonal, sem
lenticelas,
entrenós 10-35
mm compr. Estípulas ?mbriadas, persistentes, bainha 1-1,5 × 2,8-3,5 mm, pubérula, margem pilosa, 8-10 setas, 4-6 mm compr., pilosas. Folhas opostas, cartáceas,
l?mina 8-22
mm, lanceolada
a oblongo-lanceolada,
atenuada, ápice agudo
acuminado, margem
faces estr
vena??o eucamptódroma,
secundárias inconspícuas em
ambas as faces,
In?orescências fascículos,
axilares, 2-4
? 2 brácteas
foliáceas,
bractéolas inconspícuas.
Flores monoclinas, homostílicas, sé cálice 1,5-2 mm compr., 4 lobos desiguais, os maiores 1,3-2 mm compr., os menores 1-1,5 mm compr., lanceolados, margem
corola branca
infundibuliforme, tubo 3,5-4,8 mm compr., 4-mera, lobos
1,5-2 mm compr., triangulares, externamente
pubérulos,
internamente com
tricomas na por?? estames exsertos presos na fouce, por??o livre dos ?letes 0,6-0,8
compr., anteras 0,5-0,8
estigma bilobado, estilete
3,5-4,5 mm compr. Fruto esquizocarpo, 4-4,5 ×
subovoide, com
sulco longitudinal,
300Sousa, L.A. et al.http://www.biotaneotropica.org.br http://www.biotaneotropica.org.br/v13n3/pt/abstract?inventory+bnBiota Neotrop., vol. 13, no. 3Figura 4. A-D. Coccocypselum lanceolatum - A. ramo ?orí B. estí C. ?or
D. fruto. E-H. Cordiera elliptica - E. ramo frutí F. estí G. ?or
H. fruto. I-L. Declieuxia aspalathoides - I. ramo ?orí J. est

我要回帖

更多关于 验血查早孕 的文章

 

随机推荐